domingo, 29 de maio de 2011

Homem de Mark.




Homem de Mark, seu olhar percorre meu corpo até meus pés enquanto seu amor entra na minha corrente sanguínea, já não tenho defesas contra ele. Sinto-me tomada pelo poder de Mark e me entrego embriagada por esse seu jeito Markiano de amar.

Homem de Mark sabe coisas que outros não sabem. Se soubesse de tua existência não teria esperado sua chegada, já teria voado até Mark. Desde que entrou em minha vida, esse meu homem de Mark, que vivo cada dia novo com sede de vida eterna. E quando penso que já existia mesmo antes de sua aparição, me aperta uma dor no peito, por ter vivido sem a consciência de que era Mark uma realidade, uma opção.

Posso desejar que todas as mulheres encontrem um homem de Mark um dia, pois o amor nunca tomou tal forma, uma forma de Mark. Quando estou em seus braços sinto que um exército de anjos me envolve, não sinto medo, não sinto vazio, tudo é Mark.

Passa noites velando meu sono e preenchendo meus sonhos com cores e flores. Pra, de vez em quando, me abraçar, só pra lembrar que ele está ali, na minha cama, ao meu lado, meu homem de Mark.

Me conta histórias de lá, em um belo jantar, em um passeio romântico ao luar. Seu beijo me faz pensar que só agora realmente sei beijar. É como se nossas bocas estivessem procurando o encaixe certo, durante tantos anos, pra finamente se realizar a verdadeira magia do ato de beijar. Posso dizer o mesmo do amar, do conversar, do acordar, do sonhar.

Se existem anjos, se existe Deus, se existe uma força maior que rege nossa vida, agradeço a todas as forças do bem, por esse bem maior que me entregaram. Essa é a minha oração de agradecimento ao amor, essa é a prece que me acompanha em meus dias. Que seja ela, como um raio, onde, percorrendo o espaço da distância e do tempo, chegue até Mark e que ele sorria ao sentir o amor que lhe envio. Se meu homem de Mark sorrir, já terá cumprido sua função, seu sorriso já vale a pena viver e esperar nosso próximo encontro.

Que eu seja eternamente de Mark, hoje e para todo o sempre... Amem!

domingo, 8 de maio de 2011

cachoeira de dor de minha alma cansada.



Acho que preciso dormir

Repousar esse corpo cansado como essa dor repousa em meu peito

Preciso de um sonho de vôos, de mares, de lógicas

Preciso de um encontro com o entendimento

Preciso conseguir falar sem soltar esse grito preso

Ando chorando demais, ou chovendo demais ou aguando, vertendo minha vida em água
Cachoeira de minha alma que pede repouso

Se vivo as reações, quais devem ter sido suas ações análogas?

Em qual lugar, aportou, o ato, do tiro, que agora atinge meu peito?

Como pode tal ser, conviver com a covardia, da fuga, da vida, que exige ser vivida?

E quando “tal ser” é tais e tantos que sofro por simpatia com todos esses que sofrem e fogem.

Lanço essas palavras misturadas, que talvez não façam sentido juntas, como um pedido, de dor, ao Deus, que sonhe, em meu repouso, com o entendimento.

O que acontece com a humanidade hoje?

Assum Preto vive solto mas não voa, não enxerga, tem asas mas não voa.

Gonzaga prefere a sina da gaiola desde que possa ver o céu.

Preso no chão pela cegueira ou preso ao céu pela gaiola.

Como andamos por aí furando os olhos do Assum Preto, como andam furando os meus...

Que choram, cachoeira de dor de minha alma cansada.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

arte minha de minha vida




A dança dessas mulheres que passam por minha vida, o amor que sinto por cada uma delas.

Mulheres que dominam meu corpo e minha fala, me deixando apenas minha consciência atenta a cada detalhe de seus movimentos.

Cada gesto de minhas mãos são doações para essas Deusas de minha arte, mulheres que vivem em mim e que têm a oportunidade de se manifestar sob luzes coloridas e olhares tentos de uma platéia.

E eu danço com todas elas e eu me amo nelas.

Catarina, Mariana, Angélica, Henriqueta, Margarida, Marrote, Caroba...

E experimento épocas diversas, figurinos, falas, sofro com elas, amo com elas, choro com elas.

A vida nunca é sem graça pra quem se alimenta num palco.

Faço aqui minha declaração de amor a essas mulheres e aos Deuses do teatro que me escolheram e me permitem viver e exercer a mais completa doação de minha alma quando o pano se abre e as luzes se acendem.

Dedico a minha existência a essa arte, enquanto me restar vida, enquanto me restar amor e enquanto houver platéia nesse teatro... Ao terceiro sinal abre-se o pano e inicia-se o espetáculo. Evoé!

terça-feira, 3 de maio de 2011




Durante os anos de nossas vidas muitas coisas acontecem e são tão grandes que não caberiam em um a folha de papel, nem em um único encontro.

Fazer aniversário é encontrar tudo o que vc construiu em longos anos, todos os que vc comemora nesse único dia

As pessoas que chegam, as pessoas que não chegam, os comentários, os assuntos.

Cada ano uma nova história se fecha, outras se abrem.

Dá pra ter um levantamento do que vc fez ou deixou de fazer desde o último aniversário

As vitórias e as derrotas

Me sinto vitoriosa até pra lidar com as derrotas

E os que novamente aparecem, ficam mais fortes no meu coração

Os novos que surgem abrem um cantinho especial

E os que somem deixam saudades

E agora é começar mais um ano de vida até fechar o balanço do próximo ano.

Me sinto realizada. Agora é mão na massa (O que nada mais é do que estar viva e sinto gratidão por isso)... Até os 33... Por enquanto gosto do 32.