quinta-feira, 5 de maio de 2011

arte minha de minha vida




A dança dessas mulheres que passam por minha vida, o amor que sinto por cada uma delas.

Mulheres que dominam meu corpo e minha fala, me deixando apenas minha consciência atenta a cada detalhe de seus movimentos.

Cada gesto de minhas mãos são doações para essas Deusas de minha arte, mulheres que vivem em mim e que têm a oportunidade de se manifestar sob luzes coloridas e olhares tentos de uma platéia.

E eu danço com todas elas e eu me amo nelas.

Catarina, Mariana, Angélica, Henriqueta, Margarida, Marrote, Caroba...

E experimento épocas diversas, figurinos, falas, sofro com elas, amo com elas, choro com elas.

A vida nunca é sem graça pra quem se alimenta num palco.

Faço aqui minha declaração de amor a essas mulheres e aos Deuses do teatro que me escolheram e me permitem viver e exercer a mais completa doação de minha alma quando o pano se abre e as luzes se acendem.

Dedico a minha existência a essa arte, enquanto me restar vida, enquanto me restar amor e enquanto houver platéia nesse teatro... Ao terceiro sinal abre-se o pano e inicia-se o espetáculo. Evoé!

Um comentário:

Anônimo disse...

"A vida nunca é sem graça pra quem se alimenta num palco".

quem se alimenta num palco tem a generosidade de compartilhar o pão com aqueles famintos como eu que estão na plateia.